segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pequeno conto do destino II

Quando completou 18 anos, ganhou um pincel e decidiu ser escritora.
Começou a desenhar na pele desejos futuros, fazendo do próprio corpo manifestação da sua arte. Foi se sujando ao longo dos anos.
Nunca recebeu nada pelas letras, mas jamais deixou de escrever.
Escritora semi-nova.
As linhas foram a maneira que ela encontrou de aplacar uma culpa que não sabia ao certo de onde vinha.
Os escritos eram a sina do corpo que ama.

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